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Room 28 Blog. Hannelore Brenner

22. Januar 2021

Music-Theater-play about "The Girls of Room 28" in Portuguese

Dear friends,
thanks to Renate Müller, translator of the book and the exhibition "The Girls of Room 28" into the Portuguese-Brazilian language, my theatre-play about these girls could be published as part of the Edition Room 28 in Portuguese. Those of my friends who speak Portuguese, can read the preliminary remarks that give an insight into the origins of this play, which is a music theatre-play, as music played an important role in Room 28.  German readers please look at Theaterstück
If you are interested to get a copy, please send me an Email.

Observações
sobre a peça │ livro de cenas

A presente peça teatral baseia-se na história autêntica das Meninas do Quarto 28, L 410 Theresienstadt. É o resultado de muitas conversas que mantive entre 1996 e 2002 com um grupo muito especial de sobreviventes do gueto Theresienstadt e outros sobreviventes do Holocausto nos Estados Unidos, em Israel, na República Tcheca, na Alemanha e em Viena, bem como durante nossos encontros anuais durante o outono em Špindlerův Mlýn/Spindlermühle (Moinho de Spindleruv), situado nas Montanhas dos Gigantes.
Ali, durante as nossas oficinas, fui testemunha e, ao mesmo tempo, participante de um trabalho de memórias que a cada encontro crescia em intensidade e vitalidade. Uma passagem do diário de Helga, palavras colhidas do álbum de poesias de Flaška, um poema do caderno de anotações de Handa, uma foto, um desenho feito por uma criança –  e de repente o passado se tornou presente, tangível também para mim, arrebatada por esse fluxo de consciência para dentro de uma história que não me deixou até hoje.
A maioria das cenas e diálogos que se entrelaçam nesta peça de teatro teve sua origem nesses primeiros encontros anuais. A peça foi a minha primeira tentativa de transportar o texto para uma forma artística.
No entanto, o roteiro nunca parecia estar “pronto”. Mesmo enquanto eu escrevia, eu escutava uma música. No Quarto 28, a música desempenhou um papel significativo, graças à cuidadora Ella Pollak (Tella), uma pianista e educadora musical. Juntamente com seus protegidos, ela fundou um coral e com três garotas do quarto formou um trio. Seu canto frequentemente podia ser ouvido do lado de fora, chegando até a praça principal. Conta-se que os transeuntes paravam em frente ao Abrigo das Meninas para escutar as vozes que cantavam.
Frequentemente se ouvia música no Quarto 28. Ela se originava do porão do Abrigo das Meninas, onde Rafael Schächter ensaiava seu coro – Bastien e Bastienenne de Mozart, A Noiva Vendida de Smetana ou o inesquecível Réquiem de Verdi. A partir do verão de 1944, a música passou a ser ouvida também a partir do pavilhão recém construído na praça principal, bem em frente ao Abrigo para Meninas. Ali, a banda da cidade geralmente tocava e, às vezes, também os Ghettoswingers.
Mesmo durante a leitura de poemas – por exemplo, poemas de Handa Drori, nascida Pollak, que escrevia poemas maravilhosos em seu caderninho de anotações em Theresienstadt – ou durante determinadas cenas, eu escutava música mentalmente. E também em cenas relacionadas à ópera infantil Brundibár. Eu tinha uma certeza: apenas uma peça teatral musicada conseguiria fazer jus ao tema.
Mas como eu seria capaz de colocar em papel tudo o que me vinha à mente? Tudo que eu ouvia nas entrelinhas e ouço até hoje? Eu, sozinha, sem um compositor ou compositora, sem um conjunto de músicos com uma vontade ferrenha de levar a história para o palco? – Nessa época, deixei o manuscrito de lado. E comecei a me concentrar no livro, que foi publicado pela primeira vez pelo Droemer Verlag Munique 2004 Seguiu-se uma edição tcheca (2006, uma americana (2009), uma polonesa (2013) e uma brasileira (Editora Leya em 2014).
No entanto, eu não abandonei o manuscrito completamente. E foi assim que, a partir de 2003, a peça foi escolhida por diversos grupos teatrais juvenis e encenada em diferentes cidades. Em algum momento, coloquei o manuscrito na gaveta novamente e só o tirei de lá novamente em 2020. Para então apresentar a peça em seu formato atual.

Com a publicação do livro em 2004 e a exposição inaugurada pela primeira vez em Schwerin no mesmo ano, o material começou a ganhar vida própria. A peça sempre voltou ao palco de maneiras diferentes. Não apenas devido às incontáveis leituras do material que fiz com os sobreviventes, a maioria delas com a vienense Helga Kinski, que fazia leituras de trechos de seu diário original de Theresienstadt. Muitas vezes, esses eventos eram acompanhados de apresentações artísticas. Notáveis foram as apresentações nas quais o pequeno conjunto de Anna Töller, de Bad Aibling (na Bavária) cantou canções de Brundibár e as apresentações com o fantástico Ensemble Zwockhaus, de Berlin, com suas canções autênticas maravilhosas e convincentemente executadas pelo Theresienstädter Kabarett e Ilse Weber.
Mesmo baseado livremente no livro, o material artístico chegava ao palco repetidas vezes. A produção fascinante “Und der Regen rinnt...” (E a chuva cai...) apresentada em julho de 2014 em Friedrichshafen foi inesquecível. Esse foi o trabalho de conclusão do seminário de educação pedagógica teatral em Meckenbeuren, sob a direção de Jürgen Mack e dirigida por Olek Witt. As mensagens centrais da história foram encenadas maravilhosamente pelo diretor, demonstrando a importância da arte, cultura e humanidade em uma época desumana. Desde então, Olek Witt levou a história para o palco de várias formas, mais recentemente em Dresden, em 2019. A performance consistindo de texto, vídeo e música foi intitulada “Onde está o coração do nosso mundo?” uma citação do diário de Helga Pollak.
Outra citação do diário de Helga é o título de um evento que havia sido planejado para o dia 20 de junho de 2020 no Leipziger Gewandhaus, com o coro infantil do Gewandhaus: “A música é a mais bela criação da alma humana”. Para este projeto eu elaborei uma coleção de canções. Infelizmente, o evento preparado pelo diretor do coral Frank-Steffen Elster e Olek Witt (direto) foi cancelado devido à pandemia.
Com isso, meu desejo de publicar o manuscrito passou a ser ainda maior. Eu o faço independente de limitações de horário, local ou restrições pessoais, como as que ocorrem normalmente durante uma implementação real em um determinado palco. Por este motivo, chamo a peça (pela sua abrangência e, sobretudo, pela sua “incompletude”) e por falta ou apenas insinuações de elementos musicais, de “livreto de cenas”. A outra razão é que também vejo isso com parte do tratamento dado a um filme. Mas isso não deve dar a impressão de que as cenas são encadeadas aleatoriamente, muito pelo contrário. As cenas seguem uma lógica interna, intensificando a dramaturgia do início ao fim. Ao mesmo tempo, o material, tal como é veiculado pelo livro e pela exposição e revelado pelo diário de Helga Pollak, é uma fonte inesgotável de inspiração que evocará novas imagens, cenas e ideias em todos os que com ele se ocupam.
O fato de que a primeira publicação alemã lançada em setembro de 2020 também será publicada em uma edição traduzida para o português se deve à Renate Müller, a tradutora para o português do meu livro e da exposição As Meninas do Quarto 28. Muito obrigada, Renate!

Também dedico a peça teatral à memória de Helga Pollak-Kinsky, que faleceu inesperadamente em 14 de novembro de 2020, enquanto eu trabalhava na edição em língua portuguesa. Helga foi a primeira pessoa a ter em mãos a edição alemã de setembro de 2020 e a leu imediatamente. Fiquei muito feliz quando Helga valorizou mais esta “pedrinha da memória”.
Que esta peça inspire muitas pessoas, para que a história dessas meninas ainda possa ser ouvida e contada em meios teatrais, musicais e cinematográficos.

Hannelore Brenner
30 de novembro de 2020

Blog von Hannelore Brenner

von Hannelore Brenner 29. Januar 2025
Die Vorveröffentlichung des einleitenden Kapitels der im April 2025 erscheinenden Neuausgabe des Buches Die Mädchen von Zimmer 28 auf meiner Website ist mein persönliches Statement als Autorin angesichts dessen, was am 7. Oktober 2023 und danach geschah, und meine Antwort auf die schockierende Spaltung in unserer Gesellschaft sowie ein Echo meiner im Kern erschütterten Seele. Am 27. Januar 2025 startete ich mit einem Statement die Vorveröffentlichung des umfassend überarbeiteten, erweiterten und aktualisierten Buches, das 2004 erstmals im Droemer Verlag erschien. Es war das Ergebnis des gemeinsamen Erinnerungsprojektes mit Überlebenden aus Theresienstadt und Auschwitz. Im gleichen Jahr erblickte die gleichnamige Ausstellung das Licht der Welt. Buch und Ausstellung wurden Teil der europäischen und der brasilianischen Erinnerungskultur. Für mich ist es zur Lebensaufgabe geworden, das Vermächtnis dieser Mädchen lebendig zu halten. Nun ist es für mich ein Gebot der Stunde, weitere Verbündete zu finden, die dazu beitragen, die Geschichte dieser Mädchen aus Theresienstadt weiterzuerzählen. Ich freue mich, dass ich auf eine kommende Lesung hinweisen kann: Die "Stiftung gegen Extremismus und Gewalt in Heide und Umgebung" veranstaltet am 6. Februar unter dem Titel: Mein Theresienstädter Tagebuch 1943-1944" eine Lesung Es ist diese Stiftung und ein privater Förderer, der es mir möglich machte, das Buch in neuer Form und mit neueren Inhalten neu zu publizieren.Hier gehts zum dritten Teil der Vorveröffentlichung:
Neuausgabe des Buches
von Hannelore Brenner 27. Januar 2025
Am 27. Januar 1943 notierte Otto Pollak aus Wien in sein Kalendarium: " 4 h nachmittags Übersiedlung Helgas ins Mädchenheim L 410. Mein Umzug ins Invalidenheim L 231. Ankunft des Co-Transportes aus Ungarisch-Brod - 1.000 Personen." Zwei Tage später schildert die 12-jährige Helga Pollak diesen Augenblick in ihrem Theresienstädter Tagebuch: "Ich bin eingezogen ins Mädchenheim. Es ist ein sonniges Zimmer im Gebäude der ehemaligen Kommandantur. Das Haus liegt neben der Kirche, unsere Fenster gehen auf den Hauptplatz. Ich könnte immer aus dem Fenster schauen, weil ich schöne Berge sehe (Mittelböhmisches Gebirge, den Berg Milešovka). Wenn es klar ist, sieht man auf einem Berg ein Kreuz und auf einem anderen eine Burg. - Die Mädchen haben keinen guten Eindruck auf mich gemacht. Als ich ihnen sagte, dass ich zu ihnen ziehe, baten sie die Betreuerin, mich anderswo unterzubringen. Die Betreuerin hat es versucht, doch es ging nicht. Ich schlafe auf einer Matratze im mittleren Teil der dreistöckigen Pritschen. Alles drückt mich. Ich bin sehr müde, deshalb höre ich auf zu schreiben." Heute am 27. Januar 2025 beginne ich die passagenweise Vorveröffentlichung des einführenden Kapitels der gründlich überarbeiteten, erweiterten und aktualisierten Neuausgabe des erstmals 2004 erschienenen Buches Die Mädchen von Zimmer 28 . Es ist meine Stimme angesichts dessen, was am 7. Oktober 2023 und danach geschah. Es ist mein Beitrag angesichts der erschreckenden Spaltung in unserer Gesellschaft und der Erschütterung der Holocaust-Erinnerungskultur, die für mich zu einer Herzensangelegenheit geworden ist. Es ist meine mir gegenwärtig einzig mögliche Art der Teilnahme am gesellschaftlich-politischen und demokratischen Diskurs und Dialog. Ich tue es im Geiste der "Mädchen von Zimmer 28" und für die Werte, Hoffnungen und Ziele, die unser Room Erinnerungsprojekt ausmacht. Ich tue es, weil es mir zur Lebensaufgabe wurde, das Vermächtnis dieser Mädchen zu bewahren, lebendig zu halten und es jungen und zukünftigen Generationen zu vermitteln - im Interesse einer besseren Welt.
von Hannelore Brenner-Wonschick 17. Dezember 2024
Die Edition Room 28 und der Verein Room 28 e.V. suchen für das Brundibar. Lese- und Geschenk-Projekt für Kinder einen Mitveranstalter für eine Auftaktveranstaltung. Im Rahmen der Vereranstaltung verschenken wir an unsere jungen Gäste das Brundibár-Kinderbuch in der ukrainischen und hebräischen Ausgabe, die wir dank Förderung durch das Auswärtige Amt als Zeichen der Solidarität mit der Ukraine und mit Israel herstellen konnten. Auch das deutsche Buch wollen wir Kindern schenken. Das Projekt steht unter der Schirmherrschaft des Generalmusikdirektors der Bayerischen Staatsoper in München Vladimir Jurowski . Das Motto des Projektes ist: Freundschaft, Gerechtigkeit, Menschlichkeit und Solidarität ist die Quelle unserer Kraft. Für unsere Veranstaltung suchen wir einen Mitveranstalter: Kindertheater, Schulen, Musikschulen etc. - mit Bühne, Klavier und mit einem Netzwerk zu Kindern. Mehr zum Projekt auf www.room28.net. Bei Interesse bitte schreiben an: hannelore.brenner@room28.net
von Hannelore Brenner-Wonschick 17. Dezember 2024
Die Edition Room 28 und der Verein Room 28 e.V. bereiten fürs Frühjahr 2025 ein "Brundibár. Lese- und- Geschenkprojekt für Kinder " vor. Im Rahmen der Auftaktveranstaltung schenken wir Bücher der deutschen, ukrainischen und hebräischen Ausgabe des Kinderbuches Brundibár. Wie Aninka und Pepíček den Leierkastenmann besiegten an unsere jungen Gäste. Das Projekt steht unter dem Motto: Freundschaft, Gerechtigkeit, Menschlichkeit und Solidarität ist die Quelle unserer Kraft und unter der Schirmherrschaft des Generalmusikdirektors der Bayerischen Staatsoper in München Vladimir Jurowski . Interesse am Buch und unserem Projekt? Dann b estellen Sie einfach das Weihnachtsangebot der Edition Room 28 und Sie erhalten zur deutschen Ausgabe des Kinderbuches ein Freiexemplar der ukrainischen Ausgabe, eine CD mit dem historischen Hörfunkfeature Brundibár und die Kinder von Theresienstadt aus dem Jahre 1999 mit Erinnerungen der Überlebenden an die Prager und Theresienstädter Aufführung sowie Informationen zum multimedialen Room 28 Erinnerungs- Kultur- und Bildungsprojekt , für das der Name "Room 28" steht.
Anna Hanusová und Alice Herz-Sommer
von Hannelore Brenner 26. November 2024
Einundzwanzig Jahre ist es her! Es war der 26. November 2003 , der 73. Geburtstag von Anna Hanusová, geb. Flachová, "unserer Flaška" , und der 100. Geburtstag der Pianistin Alice Herz-Sommer , als ich mit Flaška nach London flog, um an der Feier zum 100. Geburtstag von Alice dabei zu sein. In einer rührenden Szene, die für unser Room 28 Erinnerungsprojekt mit der Kamera festgehalten wurde, dankt Flaška Alice für "die lebenslange Inspiration". Warum? Das steht in dem Buch: Die Mädchen von Zimmer 28 : "Die Chopin-Etüden von Alice Herz-Sommer machten einen so tiefen Eindruck auf mich, dass ich mir an diesem Abend vorgenommen habe, auch Pianistin zu werden. Und ich bin es geworden." - Ich werde diesen Moment nie vergessen. Es war das erste Mal nach dem Krieg, dass Flaška Alice wiedertraf. Die Verbundenheit ist zu spüren, in unserem Film und auf diesem Foto, mit dem ich heute an die beiden wunderbaren Frauen, die in meinem Herzen weiterleben, erinnern möchte.
von Hannelore Brenner 4. November 2024
Today is the 93rd birthday of Handa Drori, née Pollak, one of the "Girls of Room 28". She is the only one of this group of Theresienstadt friends who is still with us, living in Israel. I am so happy I could talk to her over the phone tonight and convey her my birthday wishes. I remembered her words into Flaška's scrap-book (Poesiealbum) in which she once wrote: "Always remember, dear Flaška, that there were times in Theresienstadt when we lived lazily through each day and never gave up hope that peace will come." - Peace came, but there was no reason for joy. Then and Now. After the war Handa wrote down these words: All of you Nameless ones and Friends you live with us in the Old Castle of Rremembrance You are with us because we think of you. Her spirit and the spirit of her friends is interwoven in all publications of Edition Room 28, as it was their desire that gave rise to all our joint projects since 1998 with the book, the exhibition and the play that was published 20 years ago in 2004. In their interest, our non-profit association Room 28 was founded in 2007, which led to a wonderful network of friends and supporters and has brought forth many new projects in their honor and in their memory. Today I would like to take Handa's birthday as an opportunity to thank our friends who have supported and accompanied the project with and about “The Girls of Room 28” over the years. May the spirit of these girls who were committed to share their experiences, values and hopes with us and the younger generations live on and inspire to humanity, solidarity and friendship and peace. My friends and me strive to do it with our new Brundibár-project: www.room28.net
von Hannelore Brenner 7. Oktober 2024
7. Oktober 2024 Zum heutigen Tag fallen mir keine Worte ein, die dem Ausmaß dessen, was vor einem Jahr geschah, und dem Leiden, das damit verbunden ist, und all dem, was mir dazu durch den Kopf und durchs Herz geht, gerecht werden könnte. Was ich damals in diesem BLOG schrieb, gilt im Wesentlichen noch heute. Ich bin tieftraurig, bis heute. gedanken-zum-7-oktober Doch ich möchte heute einen Gedanken und ein Statement weiter gehen. Ich und meine Freunde stehen fest an der Seite Israels. Daher werden wir das "Vermächtnis der Mädchen von Zimmer 28" bewahren, lebendig halten und in die Zukunft tragen. Daher werden wir die Geschichte von "Brundibár" weitererzählen und damit auch die Botschaften der Schöpfer dieser wunderbaren Kinderoper, Hans Krása und Adolf Hoffmeister, Botschaften der Solidarität und Humanität. Und wir werden diese Botschaften auch in die Kreise hineintragen, die nur Hass, Gewalt und Terror kennen, lehren und verbreiten - im Interesse aller Kinder dieser Welt. Im Zeichen der Solidarität mit Israel. Hannelore Brenner Die hebräische Ausgabe des Brundibár-Kinderbuches wird im Januar 2025 erscheinen. Today, October 7, 2024, I just cannot think of any words that could do justice to the magnitude of what happened a year ago and the suffering involved. What I wrote then onn my BLOG is still essentially true today. Reflexions-on-october-7-2023 However today I want to step one thought and statement forward: Me and my friends stand firmly with Israel. It is therefore that we will preserve the “Legacy of the Girls of Room 28”, keep it alive and carry it into the future. And therefore we will continue to tell the story of “Brundibár” and with it the messages of ithe creators of this wonderful children's opera, Hans Krása and Adolf Hoffmeister. Messages of the importance of solidarity and humanity. And it is therefore that we will carry these messages also into the circles of those who know, teach and spread but hatred, violence and terror - in the interests of all the children of this world. In Solidarity with Israel. Hannelore Brenner The Hebrew edition of the Brundibár children's book will appear is scheduled for January 2025.
von Hannelore Brenner 16. Juni 2024
An alle, die sich für die zauberhafte Kinderoper Brundibár von Hans Krása und Adolf Hoffmeister interessieren und für das neue Kinderbuch Brundibár. Wie Aninka und Pepíček den Leierkastenmann besiegten mit den schönen Illustrationen von Maria Thomaschke : Mit dem Bild von Maria - im Buch leitet es über in das märchenhafte Geschehen in der Nacht - möchte ich auf unser neues Angebot aufmerksam machen: Lesungen aus dem Kinderbuch mit Andreas Jocksch. Wie Maria Thomaschke ist auch Andreas Jocksch manchen bekannt vom Ensemble Zwockhaus . Mit diesem Ensemble haben Helga Pollak-Kinsky und ich viele Lesungen mit Musik aus Theresienstadt durchgeführt. Nun hat sich unsere Zusammenarbeit auf ein neues Gebiet ausgedehnt: das Multitalent Maria Thomaschke hat die Bilder gemalt und der wunderbare Interpret Andreas Jocksch liest aus dem neuen Brundibár-Kinderbuch und singt, natürlich! - die Lieder des Brundibár ! An unserem ukrainischen Projekt Brundibár-Buch an ukrainische Kinder schenken können viele MITMACHEN. Es ist ein Projekt von Edition Room 28 und dem Verein Room 28. Das Projekt richtet sich an kreative Menschen aus allen Bereichen, deutschlandweit, die ukrainischen Kindern mit dem Buch eine Freude machen wollen. Ziel ist es, die Bücher, die wir Dank Unterstützung durch das Auswärtige Amt herstellen konnten, im Rahmen von kleinen oder größeren Aktionen ukrainischen Kindern in Deutschland zu schenken. Eine erste Veranstaltung fand am 30. Mai in der Jüdischen Gemeinde in Rostock statt. Mehr darüber auf: www.room28.net/brundibar/ Mit der J-ArtEck Jugendbildungsstätte und deren Leiterin, Ella Nilová, bereiten wir ein besonderes Berliner Initialprojekt vor. Wir machen deutsch-ukrainische Lesungen für Kinder, begleitet mit Liedern, die bei der Musikpädagogin Iryna Skriabina-Shpyl aus Kiew in ukrainisch einstudiert werden. Wer Interesse daran hat, kann sich gerne melden! Die deutsche oder ukrainische Ausgabe des Kinderbuches kann man bei der Edition Room 28 bestellen. Wer Interesse an Lesungen mit Andreas Jocksch und/oder an unserem ukrainischen Projek hat - bitte eine E-Mail schreiben. Ich würde mich freuen! Mit herzlichen Grüßen an alle, die das lesen! * Hannelore Brenner *Wer möchte, dem sende ich gerne Brundibár-Flyer und Postkarten per Post zu! :) Einfach eine E-Mail schreiben an: hannelore.brenner@room28.net
von Hannelore Brenner-Wonschick 28. Mai 2024
"Der Traum der Menschen – in Frieden zu leben" Ich gedenke heute ganz besonders Helga Pollak-Kinsky . Sie wurde vor 94 Jahren am 28. Mai 1930 in Wien geboren und hat uns von einem Moment zum anderen ganz plötzlich am 14. November 2020 verlassen. Von Christian Hanl, Lehrer in Wien, habe ich unlängst erfahren, dass in Wien ein Park im 15. Bezirk nach ihr benannt wurde. Auf Facebook fand ich im März d.J. ein Foto der Initiatorinnen mit den Worten: "Frauengeschichte in Rudolfsheim-Fünfhaus: Wir freuen uns ganz besonders, dass unsere Vorschläge zur Benennung der Parkanlagen (...) am Langauerplatz Helga Pollak-Kinsky Park angenommen wurden." Christian sandte mir ein Foto mit den Worten: „Als ich dort war, haben viele Menschen dort ihre Zeit verbracht, jung und alt. Helga würde es gefallen.“ Gewiss. Das glaube ich auch. Noch mehr, wenn Helga von "da oben" miterleben dürfte, dass mit der Erinnerung an sie auch Träume wie dieser wahr werden würden: „Ich wünsche mir, dass ein Traum der Menschheit in Erfüllung geht – in Frieden zu leben“, schrieb sie am 22. September 1943 in ihr Tagebuch. „Wenn auf einer kleinen Insel nur zwei Menschen leben, kommen sie sich näher und mögen sich. Wir sind doch auch nur eine kleine Insel in diesem unendlichen Raum. Und wir führen dauernd Krieg um mehr Lebensraum und wenn wir könnten, auch gegen andere Planeten. Vielleicht werden wir einmal weiser sein. Vielleicht werden wir einmal erkennen, dass wir unnütz Blut vergießen, wenn wir dauernd Kriege gegeneinander führen.“
von Hannelore Brenner 22. Mai 2024
NEUERSCHEINUNG . Mai 2024 Im Fokus des neuen Moduls zum Room 28 Bildungsprojekt steht die Frage: Was erlebten die "Mädchen von Zimmer 28" ehe sie ins Ghetto Theresienstadt deportiert wurden? Was geschah in ihrer Heimat 1938/1939, als ihr Leben aus der Bahn geriet? Das Titelbild zeigt eine Illustration des tschechischen Künstlers Josef Čapek , datiert: 17. September 1938. Die Frage dazu lautet: Wer wird es schaffen? Die Geschichte der „Mädchen von Zimmer 28“ ist eine Geschichte jüdischer Kinder aus der Tschechoslowakei und Österreich unter nationalsozialistischer Herrschaft und ein Kapitel unserer gemeinsamen europäischen Geschichte. Das von unterschiedlichen Narrativen überlagerte und wenig bekannte Kapitel der Zerschlagung der Tschechoslowakei 1938/1939 wird im Prisma der Kindheitsbiographien der "Mädchen von Zimmer 28" auf anschauliche Weise geschildert. Entstanden ist nicht nur ein "Modul" zum Room 28 Bildungsprojekt , sondern ebenso ein wichtiger Beitrag zum aktuellen politischen Diskurs angesichts des russischen Angriffskrieges auf die Ukraine. Die Publikation zeigt auf, wie sich die entscheidenden Ereignisse der Jahre 1938 bis 1942 in dem, was die "Mädchen von Zimmer 28" erlebten, widerspiegeln, und macht durch die Verflechtung von politischem Geschehen und individuellem Erleben ein Kapitel deutsch-tschechischer Geschichte zur Zeit des Protektorats Böhmen und Mähren erfahrbar. Gleichwohl ist die Broschüre ein Beitrag zur Entstehungsgeschichte der Kinderoper Brundibár von Hans Krása und Adolf Hoffmeister und zur Geschichte ihrer ersten Proben und Aufführungen im Prager Waisenhaus und im Vereinsheim des Sportplatzes Hagibor zwischen 1941 und 1942. Die Einbettung der Oper in ihren historischen Kontext der Entstehung im Jahre 1938 erschließt bislang nicht reflektierte Bedeutungsebenen. Entstanden ist ein Kapitel deutsch-tschechischer Geschichte, das im Schatten deutscher Geschichtsschreibung steht, im Strudel der historischen Entwicklungen und unterschiedlichen Narrative nahezu untergegangen ist, und in den Lehrplänen bis heute keinen Platz gefunden hat. Die Publikation wurde vom Berliner Verein Room 28 und vom Auswärtigen Amt unterstützt. Room 28 e.V. ist der Trägerverein des Bildungsprojektes und damit auch der Ausstellung Die Mädchen von Zimmer 28. Kindheitsbiographien im historischen Kontext. Edition Room 28, Berlin, 15. Mai 2024 92 Seiten, Farbe. Mit zahlreichen Abbildungen. ISBN 978-3-9819140-4-7 | Preis 25 €. Publikation hier bestellen .
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